sábado, 16 de julho de 2011

Festival Internacional de Quadrinhos 2011





O FIQ - Festival Internacional de Quadrinhos vai acontecer em Belo Horizonte no período de 09 a 13/11. Acompanhe a programação no site do evento!!

O Festival Internacional de Quadrinhos, evento realizado em Belo Horizonte esta a cada edição, se firmando como o principal evento do seguimento na América Latina, Seguindo os moldes da Comicon, que é realizada em San Diego, EUA. A satisfação de termos um evento deste porte aqui em BH é muito grande. Só acho que a divulgação, apesar de ter melhorado bastante, esta muito tímida. Penso que deveria começar de forma mais pesada com no mínimo 03 meses de antecedência com o uso das mais diversas mídias como rádio, por exemplo, através de entrevistas com artistas do ramo (BH esta começando a exportar muita gente boa), enquetes sobre personagens; usando a televisão, apresentando ao grande público artistas que, apesar de renomados fora do país, são desconhecidos do público brasileiro, mostrar que no Brasil há um mercado em potencial para ilustração, voltando a criar o fascínio que era tão comum de se ver nos jovens nas décadas de 70, 80 e 90. Outra coisa que, na minha opinião, estes eventos pecam é tentar "elitizar" os eventos. Temos que montar o evento para o "povão" porque são eles que irão alavancar o mercado. Assim como o cinema foi buscar uma parceria bem suscedida com os quadrinhos, nós desenhistas brasileiros temos que buscar coisas e mídias que hoje atingem os jovens bem mais que os quadrinhos e criar alguma forma de parceria, e talvez até criando novas tendências. Poderíamos pensar em uma mescla entre grafite e quadrinhos por exemplo.
Fico me perguntado porque a indústria de quadrinhos esta em declínio, muitos dizem que é devido ao surgimento de novas formas de entretenimento como games e internet, mas acho que a coisa é bem mais simples. O que ocorre é que nós artistas não estamos fazendo com que os quadrinhos cheguem ao povo , como os games e a internet fazem hoje. Digo isto porque não conheço uma pessoa sequer que não goste de desenho e não tenha pelo menos um personagem de quadrinhos favorito, e sem distinção de sexo, idade, cor, classe social, profissão, etc. Quando falamos de quadrinhos no Brasil, imediatamente lembramos de Maurício de Souza e sua criação, A turma da Mônica, e batemos palma para ele, mas o que ele fez e faz de tão extraordinário? Simplesmente faz com que seus personagens cheguem ao povo e, além disso esta constantemente mostrando ( ao povo ) algo da Mônica, isto faz com que ele e sua criação não caiam no esquecimento.
Talves devessemos deixar de sermos "panelinha de pseudo intelectuais " e sermos mais "povão". Levarmos os quadrinhos até os pontos mais altos dos morros, recriar o fascínio dos jovens por esta arte e criarmos realmente um classe de artistas de quadrinhos.

Tá aí a minha opinião

Gleidson Araujo - Desenhista

terça-feira, 5 de julho de 2011

Gary Frank






Gary Frank é um escritor e desenhista britânico, conhecido por seu trabalho em revistas de histórias em quadrinhos. Como artista, destaca-se a sua parceria com os escritores J. Michael Straczynski (nas séries Midnight Nation e Supreme Power), Peter David (em The Incredible Hulk e Supergirl[1]) e Geoff Johns[2] (em Action Comics e Superman: Origem Secreta). Como escritor, criou a série Kin - O Povo Perdido, desenhando e escrevendo todas as seis edições publicadas pela editora Top Cow em 2000.